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Vem aí o “Festival Elas”, um evento que promete fazer história em Campina Grande

  • Foto do escritor: Abarca Cultural
    Abarca Cultural
  • 3 de fev. de 2021
  • 3 min de leitura

Atualizado: 4 de fev. de 2021


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Fonte: Festival Elas/ Juliane Cássia (à esquerda); Inaldete de Paula (centro); e Ana Márcia (à direita)

Por Cristiane Albuquerque



Pensado a partir de uma ótica feminista, o Festival Elas - em sua primeira versão – propõe “lançar luz” sobre o trabalho das mulheres-artistas-paraibanas em suas mais diversificadas vertentes. O evento online, que acontece no próximo fim de semana, entre os dias 5 e 6 de fevereiro, é fruto de um projeto artístico-cultural idealizado por Juliane Cássia e Inaldete de Paula (ambas dançarinas e coreógrafas da Companhia Raízes).


Após aprovação em edital específico, através da Lei Aldir Blanc, a proposta das artistas, que de início lhes parecia algo "intangível", pode finalmente sair do papel e passou a ganhar projeção virtual - como o primeiro festival campinense voltado exclusivamente às mulheres.


De acordo com as idealizadoras, em meio a uma sociedade patriarcal que inevitavelmente é refletida no contexto artístico, o “Elas” surge como "um sentimento de inquietação, um grito de liberdade que precisa ser manifestado através da arte”.



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Fonte: Festival Elas

A ideia do Festival surgiu de uma inquietação nossa, na verdade, de fazer algo que pudesse trazer à cena o talento das mulheres. Infelizmente a gente vive numa sociedade totalmente machista – um machismo enraizado. Mas aos poucos a gente vai começando a romper com essa estrutura que é tão opressora. E o que eu sempre via eram várias mulheres incríveis, maravilhosas - em todos os ramos da arte - sem que lhes fossem dado o devido foco, o devido valor”, explica Cássia.





Nas palavras de Inaldete de Paula o “Elas” pretende ser principalmente um espaço de empoderamento da mulher através da arte:



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Fonte: Festival Elas

A proposta do evento é falar de arte e fazer arte - em suas várias vertentes. E cada uma das artistas traz uma história própria. Cada uma com sua delicadeza, com a sua força. Na minha opinião o mais importante é darmos esse grito de liberdade. Todas juntas. Acho que esse é um espaço de descobrir e redescobrir que é possível”, afirma.








Para além desta primeira apresentação do "Elas", a intenção das organizadoras é de que este espaço artístico-cultural, voltado a causa da mulher, possa ser ampliado por meio de possíveis edições futuras.


Segundo Juliane:


"Essa primeira edição - eu chamo de evento piloto - será virtual, mas a gente tem intenção de, se houver condições, realizá-lo presencialmente - uma vez por ano. A intenção é ampliar pra que possamos convidar outras mulheres e também para que as mulheres que assistam se sintam representadas. Acho que isso é o ponto principal do nosso projeto. É a valorização da arte das mulheres, sobretudo da arte das paraibanas, das campinenses".


A estreia do Festival Elas no circuito artístico-cultural da cidade de Campina Grande conta com a apresentação de Ana Márcia Gonçalves (graduada em Letras pela UEPB, diretora, dançarina e coreógrafa de quadrilha junina), além das participações de artistas como: Anne Karolynne (cordelista); As Palhaças de Palito (Pitombinha, Pimentina e Peteca/palhaçaria); Valquíria Gonçalves (atriz); Jéssica Melo (cantautora); Jéssica Preta (poesia marginal); Bixaria (Poesia - quem tem medo das travestis); Joana Marques (contação de história); Mulheres Raízes (Dione Ana, Elizandra Rodrigues, Fabíola Macêdo, Gabriela Cabral, Inaldete de Paula, Joane Cabral, Juliane Cássia e Thaisa Cabral/dança folclórica); Sandra Belê (cantora), entre outras.





“São todas paraibanas. A gente queria justamente isso: prestigiar as pessoas daqui. Artistas como eu sou, como Inaldete é. Pessoas comuns, mulheres comuns que têm várias atividades, que são mães, esposas, filhas, profissionais em várias áreas. Então o festival foi gestado de forma que essas mulheres possam se ver na gente. Que elas percebam que podem ser o que quiserem ser. E que possam servir de inspiração não somente para as novas gerações, mas para todas as mulheres" conclui Juliane.



A transmissão do evento acontece AO VIVO pela REDE UEPB e pelo Facebook da Cia Raízes, sendo que na sexta-feira, dia 5, a partir das 19h e no sábado, 06, a partir das 14h.


A realização é da Companhia de Projeções Folclórica Raízes com o apoio da Lei Aldir Blanc através da Secretaria de Estado de Cultura do Governo da Paraíba.


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